Website de Mônica Yamagawa

CASA DE

HENRIQUE FOX

rua do rozario, 3 (1856)
rua da imperatriz, 6 (1866)

história do comércio do centro de
são paulo

atualizado em: 10 de setembro de 2017

 

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Em 1842, Henrique Fox, então estabelecido na cidade, com loja de comércio de relógios, jóias e instrumentos de música na Rua da Imperatriz (atual Rua Quinze de Novembro), foi o responsável pela construção e instalação do relógio do torre da Catedral da Sé, cuidando de sua manutenção por quase meio século, até 1891, data de seu falecimento.

"Durante todos estes anos, segundo um cronista da vida paulistana, ereto, envergando suas conhecidas suíças, dobrava a esquina da praça da Sé, pelo lado da rua Capitão Salomão, e entrava na Catedral para inspecionar sua obra. Esta metódica jornada fez com que o relógio da Sé nunca atrasasse. "

[O RELÓGIO DA SÉ E O LEGISLATIVO PAULISTA. Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, 27 Fev. 2004. Disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=266280>. Acesso em: 19 Jul. 2020.]

"ARADOS E DEBULHADORES DE MILHO

Na casa de Henrique Fox rua do Rozario n.3, vendem-se arados e debulhadores de milho"


"NA rua Rozário n.3 existe uma porção de champagne, de optima qualidade, que se venderá muito em conta"

[Correio Paulistano, Anno I, Número 182: 3 de fevereiro de 1855.]

 

"SEMENTE DE
ORTALICE

Recentemente chegadas, e frescas. Acham-se á venda em casa de Henrique Fox, rua do Rozario n.3"

[Correio Paulistano, Anno I, Número 188: 10 de fevereiro de 1855.]

 

"VENDE-SE a chacara no Braz que foi do finado Bispo; para tratar dirijam-se á casa de Henrique Fox, rua do Rozario n.3"

[Correio Paulistano, Anno I, Número 266: 28 de maio de 1855.]

 

"SEMENTE DE ORTALIÇA E FLORES

Chegou ha pouco de Europa, um rico e variado sortimento de sementes de flores, na rua do Rozario n.3, casa de Henrique Fox"

[Correio Paulistano, Anno I, Número 3(?): 5 de março de 1856.]

 

"O SALVA VIDAS

OU

Gottas anti-cholericas

DE

MALTA

PARA TRATAMENTO DO CHORELA-MORBUS

Vende-se em S. Paulo, unicamente nas casas seguintes: rua Direita n. 22, em casa do senhor Antonio Bernardo Quartim, n. 44 em casa dos senhores Moreira etc. Santos: rua do Rozario, n. 3 em casa do senhor Henrique Fox, e em Santos rua Antonina n. 17, em casa do senhor João Manoel Alfaia Rodrigues."

[Correio Paulistano, Anno II, n. 352, 4 de janeiro de 1856.]

[Diário de S.Paulo, n.171, 3 de março de 1866]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.3209, 6 Dez. 1867.]
 

 

[+] Outros estabelecimentos comerciais que fizeram parte da História do Centro de São Paulo

 

referências bibliográficas

O RELÓGIO DA SÉ E O LEGISLATIVO PAULISTA. Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, 27 Fev. 2004. Disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=266280>. Acesso em: 19 Jul. 2020.

[Correio Paulistano, Anno I, Número 182: 3 de fevereiro de 1855.]

 

[Correio Paulistano, Anno II, n. 352, 4 de janeiro de 1856.]

CENTRO DE SÃO PAULO

BIBLIOGRAFIA


São Paulo Antigo 1554-1910

Antonio Egydio Martins
Paz e Terra
2003

Antonio Egydio Martins foi responsável pela organização do Arquivo do Estado de São Paulo por 30 anos, ao longo dos quais percorreu a documentação em busca dos pormenores da história paulistana. São Paulo Antigo era o título das crônicas que passou a publicar nas páginas do Diário Popular e que caíram no gosto do público, dando origem ao livro, publicado em dois volumes em 1911 e 1912. O livro permaneceu como fonte privilegiada para se conhecer o cotidiano da cidade, tratando de seus personagens, das festas, dos costumes, dos hábitos alimentares, dos governantes, dos jornais, das lojas... São Paulo Antigo é como um baú da história paulistana, ao qual se recorre em busca da informação miúda,...[+] 

Edição usada disponível na
Estante Virtual

 

A CIDADE-EXPOSIÇAO

Heloisa Barbuy
Edusp
2006

O livro analisa o microterritório formado pelas três principais ruas comerciais na passagem do século XIX para o XX - ruas 15 de Novembro, Direita e de São Bento, que compunham o chamado Triângulo - tendo como eixo as casas de comércio da região. Com isso, o livro proporciona a compreensão do desenvolvimento da cidade refletido, por exemplo, na introdução gradual de uma estética cosmopolita tanto na arquitetura dos edifícios quanto na exibição de produtos ou cartazes publicitários. A união entre texto e ilustrações reconstrói o cenário do triângulo central de São Paulo, levando o leitor a conhecer os pormenores das fachadas e dos interiores das edificações da época numa imersão lenta e intensa nos processos por meio dos quais a cidade se reinventa...[+]

 

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