Website de Mônica Yamagawa

ESTABELECIMENTO DA

RUA DO ROZÁRIO

rua do rozário, 58 (1856)

história do comércio do centro de
são paulo

atualizado em: 12 de agosto de 2017

 

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"PECHINCHA.

N.55 rua do Rozario N.58

Vende-se muito barato para acabar, um sortimento de fazendas de todas as qualidades - contendo - Baetas, riscados grossos, morins, chitas, panos, baetilhas, flanellas, cassinetas de lã; ditas de algodão, cazemiras, cobertores, encarnados superioresa - 7:000 réis, riscadinhos em cassa muito finos a 240; ditos em morim a 180 e 200, escossias finas a 4:000 e 5:000 a pessa - Cassas muito finaas de ramagens - á 280 covados cortes de vestidos brancos a 4.000 e 4:500; ditas de côres a 1:600 a 2:000, e 4:000; ditos de tarlatana de côres escuras proprias para Senhoras viuvas á 6:000, cortes de colete de fustão de côres á 800 á 1:280; ditos brancos bordados á 5:000; ditos de lã; ditos de seda pretos e decore- (?) sarja preta, seda preta lavrada; ditas brancas ditas, pano de linho atoalhado muito largo e lassado proprio para toalhas de meza á 1:200. Chapeos pretos e brancos para homem; ditos do merinó e com marabus (?) e de palhinhas para Senhoras proprios para montaria; meias finas abertaas e mais ordinarias para Senhoras; gregas, franjas, e galões, espiguilhas e rendas prateadas e muitas outras fazendas e miudezas que se torna dificil fazer menção."

[Correio Paulistano, Anno II, suplemento do Número 355: 16 de janeiro de 1856.]

 

[+] Outros estabelecimentos comerciais que fizeram parte da História do Centro de São Paulo

[Correio Paulistano, Anno II, suplemento do Número 355: 16 de janeiro de 1856.]

CENTRO DE SÃO PAULO

BIBLIOGRAFIA


A CAPITAL DA SOLIDAO

Roberto Pompeu de Toledo
Ponto de Leitura
2011

O leitor é convidado, capítulo a capítulo, a conhecer momentos cruciais da trajetória de São Paulo. O destino da cidade, ao longo dos três primeiros séculos de existência, foi de isolamento e de solidão. Em 1872, quando os primeiros sinais de prosperidade começavam a visitá-la, por obra da riqueza trazida pelo café, ainda assim a população de pouco mais de 30 mil habitantes a situava numa rabeira com relação às demais capitais brasileiras. Em 1890, já tinha dobrado de tamanho. O momento em que finalmente engrena e começa a virar a São Paulo que se conhece é súbito como uma explosão - na passagem do século XIX para o XX, quando se transformou num aglomerado de gente vinda de diferentes partes do mundo...[+]

 

Vida Cotidiana em São Paulo no Século XIX

Carlos E.M. de Moura
Edusp
2013

Os escritos selecionados para este livro apresentam a cidade de São Paulo no momento de transição entre a pequena vila dedicada à subsistência e a prosperidade decorrente do cultivo do café. São escritos diversos, como memórias, depoimentos, evocações, peças de teatro, que procuram reconstituir os contornos da cidade e de sua província. Os variados depoimentos oferecem um quadro da vida paulista, observada a partir de diversos ângulos e interesses, e deles emerge uma visão abrangente do cotidiano na cidade e no campo, observado por contemporâneos que o vivenciaram. A coletânea conta com textos de Aluísio de Almeida, D. Maria Paes de Barros, o Diário da Princesa Isabel, duas peças de teatro de autores paulistas, acompanhados de comentários de especialistas, e de um levantamento iconográfico de autoria do organizador, composto de desenhos e aquarelas de viajantes que aqui estiveram na primeira metade do século XIX...[+]

 

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