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Mônica Yamagawa
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Centro de São Paulo

Dr. Theodoro Reichert

Casa Bancária

Banco Reichert

rua do rozario, 19 (1856)
rua da imperatrz, 19 (1857)
rua do ouvidor, 10 (1862 - 1864)
rua do ouvidor, 25 (1864)
rua de são bento, 17 (1865)
rua são bento, 67 (1868)
rua direita, 46 (1869)
rua do rosario, 33 (1869 - 1876)
rua da imperatriz, 33 (1873)
rua do commercio, 2 (1881)
rua da liberdade, 8 (1897 - 1898)

história do comércio do centro de são paulo

atualizado em: 10 de setembro de 2021

 

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"EU resido na rua do Rozario n.19, S.Paulo, 23 de novembro de 1855. Dr. Theodoro Reichert - MEDICO OPERADOR E PARTEIRO."

[CORREIO PAULISTANO, n.354, 11 Jan. 1856.]

 

O anúncio acima foi um dos primeiros publicados nos periódicos paulistanos, oferecendo à população os seus serviços médicos - cirurgias e partos.

Além do atendimento médico, Dr. Reichert também comercializava remédios:


[CORREIO PAULISTANO, n.447, 19 Ago. 1856.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.477, 20 Dez. 1856.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.502, 3 Mar. 1857.]

 

No período, cartas de imigrantes residentes no Brasil testemunhavam positivamente - ou negativamente - a imigração para o país, como discorreu a nota publicada no Correio Mercantil e replicada no Correio Paulistano:

"Lê so no Correio Mercantil, o seguinte:

— O Sr. Dr. Theodoro Reichert, que reside em S. Paulo, dieigio a diversas folhas ellemãs a carta que abaixo transcrevemos, traduzindo-a de uma dessas mesmas folhas.

Em boa fé ninguém averbará do suspeito um tal testemunho espontaneamente manifestado. Cartas destas importão para a questão vital do paiz mais do que quantos artigos, por melhar escriptos que sejão, possão publicar pessoas que nunca vierão ao Brasil ou não se achão nelle.

Diz o Sr. Dr. Reichert:"


[CORREIO PAULISTANO, n.464, 5 Nov. 1856.]

 

Os serviços médicos de Reichert eram elogiados em nota no Correio Paulistano, em novembro de 1856, servindo de "publicidade" para o seu consultório:


[CORREIO PAULISTANO, n.468, 19 Nov. 1856.]

 

Suas medicações também recebiam elogios, porém, anônimos, provavelmente, dada a natureza da doença que elas tratavam:


[CORREIO PAULISTANO, n.472, 3 Dez. 1856.]

 

Como médico, também atendia aos alunos do Atheneu Paulsitano e seus serviços não se limitavam à capital paulista:

"?NO DIA 4 do correnle mez praticou o Sr. Dr. Theodoro Reichert em uma doente de Mogy das Cruzes a operação de um grande cancro, nas costas. Assistio e ajudou ao operador, o Sr. Dr. Prales. A doente acha-se fora do perigo."

[CORREIO PAULISTANO, n.507, 10 Mar. 1857.]

 

Seus remédios também eram comercializados no interior e litoral paulista:


[CORREIO PAULISTANO, n.527, 3 Abr. 1857.]

 

No Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Provincia de S.Paulo para o anno de 1857, o Dr. Theodoro Reichert foi mencionado na seção "Médicos e Cirurgiões", com residência na Rua da Imperatriz - um anúncio sobre os seus serviços também foi publicado na edição:

 

"AGUA ANTI-SYPHILITICA

DESCUBERTA PELO

Dr. Theodoro Reichert

Esse remedo poderosissimo, unico em seu genero cura aas gonorreias, e flores brancas das senhoras, sem o incoveniente de recolher.

A applicação é facul, simples, sem incomodar o estomago, como os remedios ate agora applicados.

Este remedio vende-se

EM S.PAULO,

NA CASA DO MESMO DOUTOR

19 - RUA DA IMPERATRIZ - 19

EM SANTOS

Na botica de Francisco de Assis Santos Prado.

EM ITU

Na casa de Luiz Anhai."

[ALMANAK - ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DA PROVÍNCIA DE S.PAULO PARA O ANNO DE 1857. Edição fac-similar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado / Arquivo do Estado, 1983.]

 

Em maio de 1857, um de seus pacientes publicou uma nota de agradecimento pelos serviços prestados:


[CORREIO PAULISTANO, n.556, 27 Mai. 1857.]

 

Os pacientes que fizeram uso do remédio criado pelo Dr. Reichert também publicaram nota-testemunho da eficácia do tratamento:


[CORREIO PAULISTANO, n.573, 1 Ago. 1857.]

 

Além da medicação para o tratamento de gonorréia, Dr. Reichert passou a oferecer, em novembro de 1857, serviços de embalsamamento:


[CORREIO PAULISTANO, n.598, 18 Nov. 1857.]

 

Em nota publicada no jornal, em 1857, é possível encontrar maiores detalhes, com a descrição de alguns serviços médicos prestados por Reichert:


[CORREIO PAULISTANO, n.608, 3 Dez. 1857.]

 

Novas publicações de agradecimento pelos serviços de Reichert:


[CORREIO PAULISTANO, n.634, 5 Mar. 1858.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.683, 6 Mai. 1858.]

 

Apesar de praticar a medicina há anos em São Paulo, com base no anúncio publicado, dá-se a entender que apenas em 1858, o Dr. Reichert obteve sua aprovação pela academia de medicina brasileira - provavelmente, algo semelhante com a validação de um diploma internacional:


[CORREIO PAULISTANO, n.685, 8 Mai. 1858.]

 

Novos agradecimentos aos serviços prestados e descrições de serviços prestados:


[CORREIO PAULISTANO, n.707, 22 Jun. 1858.]

 


[O PUBLICADOR PAULISTANO, n.92, 2 Jul. 1858.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.751, 16 Set. 1858.]

 



[CORREIO PAULISTANO, n.794, 14 Nov. 1858.]

 

Em janeiro de 1859, uma nota publicada no Correio Paulistano informava sobre o casamento do Dr. Reichert com Dona Paulina Peixoto Gomide:


[CORREIO PAULISTANO, n.834, 5 Jan. 1859.]

 

Além do casamento, Reichert também possuiu negócios com outros integrantes da família Gomide - Joaquim de Barros Gomide e Thomaz Gonçalves Gomide Sobrinho -, de acordo com a nota publicada sobre o término de um dos empreendimentos em conjunto, publicada em 1862:

"Tendo no principio de Maio deste anno liquidado contas com os meus agentes os snrs. Joaquim de Barros Gomide e Thomaz Gonçalves Gomide Sobrinho por o negocio não permitir a sua continuação, declaro que estes senhores comportaram-se com toda a probidade e lealdade na gerencia do dito negocio, que importou em quantias bem avultadas e provaram pelos factos que merecem o bom conceito que eu fiz delles e que são dignos da reputação que gozam de moços probos, honestos e leaes.
Sirva essa declaração de protesto contra calumnias e intrigas que se queirão levantar contra elles.S.Paulo 14 de Agosot de 1862,
Dr. Theodor Reichert."

[CORREIO PAULISTANO, n.1882, 15 Ago. 1862.]

 

Retomando os dados publicados em periódicos da década de 1850, vários são os agradecimentos - testemunhos - públicos divulgados através dos jornais, enaltecendo os serviços médicos prestados por Reichert:


[CORREIO PAULISTANO, n.911, 10 Abr. 1859.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.1054, 15 Out. 1859.]

 

Em 1859, o consultório do Dr. Reichert continuava no mesmo endereço:


[CORREIO PAULISTANO, n.1013, 24 Ago. 1859.]

[CORREIO PAULISTANO, n.1059, 24 Out. 1859.]

 

Em 1862, o consultório mudou para a Rua Ouvidor, os anúncios e a nota publicados no Correio Paulistano forneciam detalhes interessantes sobre as atividades do médico - horário de consultas, atendimento de chamados, preços, vacinas e tratamento gratuito para os pobres:


[CORREIO PAULISTANO, n.1983, 16 Dez. 1862.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2002, 10 Jan. 1863.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.2077, 16 Abr. 1863.]

 

No último dia de 1863, uma pequena nota na primeira página do Correio Paulistano, informava aos leitores sobre a nova casa bancária da cidade de Reichert:

"Mais uma casa bancaria vai ter a nossa capital.
O sr. dr. Theodoro Reichert annuncia hoje que abre no dia 1o. de Janeiro proximo o seu escriptorio de operações bancarias. É mais um recurso à lavoura e a industria do paiz."

[CORREIO PAULISTANO, n.2289, 31 Dez. 1863.]

 

[CORREIO PAULISTANO, n.2294, 8 Jan. 1864.]

 

Outro serviço oferecido pelo Dr. Reichert:


[CORREIO PAULISTANO, n.2338, 3 Mar. 1864.]

 

Paralelo aos serviços bancários, no mesmo local, o morador da capital paulista também encontrava os conhecidos remédios para tratamento de gonorréia, comercializados desde a década de 1850, por Reichert:


[CORREIO PAULISTANO, n.2415, 7 Jun. 1864.]

 

Em julho de 1864, os médicos e farmacêuticos da cidade foram convocados para a apresentação de seus títulos:



[CORREIO PAULISTANO, n.2452, 22 Jul. 1864.]

 

Uma nota de agradecimento foi publicada pela diretoria da Sociedade de Beneficência Portuguesa no relatório de 17 de julho de 1864, apresentada durante a Sessão da Assembléia Geral:

[CORREIO PAULISTANO, n.2457, 28 Jul. 1864.]

 

Em 8 de setembro de 1864, o Dr. Reichert foi chamado para atender uma emergência na frente do Correio Paulistano e terminou virando notícia do periódico:

"Ante-hontem dirigindo-se para votar um nosso concidadão, de nome Antônio Joaquim Ramos, homem pobre (? nobre), foi accommettido de um attaque que o levou em poucos minutos á eternidade.
O infeliz cahiu á poria de nosso estabelecimento, onde compareceram o sr. dr. subdelegado do norte dr. Gregorio Cosia e os médicos drs. Reichert e Machado de Oliveira. O sr. dr. Reichert não poupou recursos para o restituir á vida, o que foi de todo impossível."

[CORREIO PAULISTANO, n.2493, 10 Set. 1864.]

 

A nota baixo não foi assinada, assim sendo, não é possível afirmar a estabilidade financeira, naquele momento, da casa bancária de Reichert, porém, as informações divulgadas sobre a mesma eram positivas:


[CORREIO PAULISTANO, n.2507, 27 Set. 1864.]

 

Em outubro de 1864, de acordo com um anúncio publicado no Correio Paulistano, procurava-se uma ama de leite para o endereço do Dr. Reichert - Rua do Ouvidor, 10.

Em novembro de 1864, foi publicado no Correio Paulistano a informação de mudança de endereço do "escritório" - talvez, separando residência de estabelecimento comercial:

"O DR.THEODORO REICHERT mudou o seu escriptorio para a casa aonde morava o sr. Silverio Jordão na rua do Ouvidor."

[CORREIO PAULISTANO, n.2541, 9 Nov. 1864.]

 

Outro anúncio, publicado no começo do ano seguinte, informava o novo número do estabelecimento na Rua do Ouvidor, assim como uma descrição dos serviços oferecidos:


[CORREIO PAULISTANO, n.2587, 5 Jan. 1865.]

 

Dr. Reichert era um dos autorizados na cidade para a emissão de atestados de óbitos:


[CORREIO PAULISTANO, n.2719, 17 Jun. 1865.]

 

Em julho de 1865, Dr. Reichert mudou sua residência para Rua São Bento, 17. No mesmo ano, uma declaração de Theodoro Reichert para seus patrícios foi publicada em periódicos paulistanos:


[CORREIO PAULISTANO, n.2779, 31 Ago. 1865.]

 

Em setembro de 1865, Dr. Reichert recebeu em sua casa outros estrangeiros residentes na capital paulista, com o objetivo de discutir sobre a criação de um corpo de voluntários estrangeiros interessados em auxiliar a defesa do país:


[O DIÁRIO DE S.PAULO, n.28, 2 Set. 1865.]

 

Além de atender a população mais pobre, como mencionado em várias notas, Dr. Reichert também atendia a elite paulistana: em setembro de 1865, foi publicado uma nota informando que o Sr. Barão de Itapetininga se achava "restabelecido, graças aos cuidados de seu médico o dr. Reichert" [DIÁRIO DE S.PAULO, n.46].

Em outubro de 1865, outras notas de elogios foram publicadas, em agradecimento à sua pré-disposição em atuar como médico do exército - porém, até o momento o MOYARTE não localizou maiores detalhes se Reichert realmente atuou nas áreaas de conflitos:


[CORREIO PAULISTANO, n.2814, 13 Out. 1865.]

[DIÁRIO DE S.PAULO, n.61, 13 Out. 1865.]

[DIÁRIO DE S.PAULO, n.61, 13 Out. 1865.]

[CORREIO PAULISTANO, n.2821, 21 Out. 1865.]

 

Na relação das pessoas que receberam e pagaram bilhetes de camarotes, cadeiras e platéia em beneficio oferecido pelo diretor da companhia equestre americana James Pedro Adams, para auxilio das despesas com os feridos do exercito brasileiro no território paraguaio, o nome de Reichert constava como tendo pago o camarote no valor de 20$.

Os agradecimentos sobre os serviços prestados continuavam sendo publicados em periódicos:


[CORREIO PAULISTANO, n.3142, 14 Nov. 1866.]

 

Um anúncio de fevereiro de 1867 "mencionava" um dos clientes da casa bancária de Reichert:


[DIÁRIO DE S.PAULO, n.447, 10 Fev. 1867.]

 

Outro anúncio, mencionava outro cliente, nesse caso, não muito satisfeito com os serviços oferecidos:


[DIÁRIO DE S.PAULO, n.690, 5 Dez. 1867.]

 

Porém, a disputa parece ter sido resolvida no mês seguinte:


[DIÁRIO DE S.PAULO, n.724, 15 Jan. 1868.]

 

Em maio de 1867, no Correio Paulistano, foi mencionado o batizado do filho de Reichert - José, "em perigo de vida", que nasceu em 3 de maio. Infelizmente, a criança faleceu de pneumonia poucas semanas depois, em 8 de junho de 1867, sendo enterrada no dia seguinte.

Em junho de 1867, Reichert foi eleito como "irmão de mesa" da Irmandade do Santíssimo Sacramento; em dezembro, seu nome constava na lista de assinantes interessados em ações - 20 ações - para o prolongamento da linha férrea até Campinas, organizada por F. Antônio de Souza Queiroz, Dr. Martinho da Silva Prado e Thomaz Luiz Alvares.

Muitas são as notas publicadas nos periódicos, agradecendo os serviços do Dr. Reichert. Por outro lado, de acordo com as decisões do "Tribunal do Jury" de 11 de dezembro de 1867,

"Declarou o dr. juiz de direito, em publico, que não aceitava mais os attestados dos doutores Theodoro Reichert e Borghofí, visto que estes os vendem para isentar os jurados do serviço publico! Essa declaração produzio má impressão, porque os dous illustres medicos são muito conhecidos nesta capital."

[DIÁRIO DE S.PAULO, n.696, 12 Dez. 1867.]

 

Com relação a decisão judicial, uma nota favorável ao médico-banqueiro - não-assinada - foi publicada nas edições seguintes:


[DIÁRIO DE S.PAULO, n.701, 18 Dez. 1867.]

 

Em janeiro de 1868, no periódico "O Ypiranga", Reichert foi incluído como "banqueiro", no endereço Rua São Bento, 67 e no final do mês, publicou o seguinte aviso no Diário de S.Paulo:


[DIARIO DE S.PAULO, n.738, 1 Fev. 1868.]

 

De acordo com o anúncio de março de 1868, sua casa bancária mudou de endereço:


[DIARIO DE S.PAULO, n.764, 3 Mar. 1868.]

 

Em fevereiro de 1869, em um anúncio sobre a procura de uma ama de leite, observa-se que continuava morando no mesmo endereço, Rua do Rosário 33, porém, sua casa bancária mudara para Rua Direita - e uma nota sobre a sua saúde informava aos clientes que sua casa bancária seria gerenciada por outra pessoa:


[DIARIO DE S.PAULO, n.943, 21 Fev. 1869.]

[CORREIO PAULISTANO, n.3811, 26 Fev. 1869.]

 

No mesmo mês, seu nome constava como passageiro que chegou através do Santa Maria - além do seu nome, contavam na listagem: Theodoro Reichert Junior, José Reichert, Euzébio Reichert e grafado como "Rechert", Dona Paula Gaucida Rechert.

A filha Maria das Dores, de Reichert com Dona Paula Gomide, nasceu em 13 de setembro de 1868 e foi batizada em 8 de maio de 1869. No mês anterior ao batizado (abril de 1869), um anúncio de Reichert procurava por ama de leite, provavelmente, para sua filha Maria das Dores:


[DIARIO DE S.PAULO, n.1086, 16 Abr. 1869.]

 

Como médico, Reichert também era consultado sobre os problemas sanitários da cidade:


[DIARIO DE S.PAULO, n.1135, 15 Jun. 1869.]

 

Em junho de 1869, uma nota de agradecimento direcionada ao Dr. Reichert foi publicada no O Ypiranga, pela Loja Maçônica America:


[O YPIRANGA, n.246, 24 Jun. 1869.]

 

Reichert continua com problemas de saúde, delegando assim as funções de gerência de sua casa bancária para tericeiros - a nota mencionava 1864, porém foi publicada em 6 de julho de 1869, provavelmente, erro de impressão:


[DIARIO DE S.PAULO, n.1151, 6 Jul. 1869.]

 

Em novembro de 1869, João Bernardo da Silva continuava trabalhando para a casa bancária de Reichert:


[DIARIO DE S.PAULO, n.1264, 21 Nov. 1869.]

 

Em 1870, a esposa de Reichert faleceu na Europa:


[DIARIO DE S.PAULO, n.1439, 5 Jul. 1870.]

[DIARIO DE S.PAULO, n.1657, 4 Abr. 1871.]

 

Em agosto de 1871, o nome de Reichert constava na lista dos acionistas da Companhia Sorocabana "que realizaram a 1a. entrada de 5%", com a aquisição de 20 ações. Meses depois, em outubro, o nome do médico era citado como um dos doadores para a biblioteca pública:


[CORREIO PAULISTANO, n.4564, 25 Out. 1871.]

 

Médico e dono de banco, Reichert acrescentou outra atividade à sua lista, a de intermediário de vendas de vinhos:


[DIARIO DE S.PAULO, n.1937, 2 Abr. 1872.]

 

Sua casa bancária continuava em atividade na cidade (1872):


[DIARIO DE S.PAULO, n.1970, 11 Mai. 1872.]

 


[CORREIO PAULISTANO, n.4729, 22 Mai. 1872.]

 

Em maio de 1872, Reichert foi nomeado "Oficial da Ordem da Rosa" - ordem criada em 17 de outubro de 1829 por D. Pedro I, para homenagear seu matrimônio com Dona Amélia de Leuchtenberg e Eischstädt; foi extinta em 1891.

Dr. Reichert também exerceu o cargo no conselho fiscal da Companhia União Paulista - nota posterior, mencionava que ele foi um dos fundadores da associação, voltada para a comercialização de seguros contra fogo:


[DIARIO DE S.PAULO, n.2017, 9 Jul. 1872.]

[DIARIO DE S.PAULO, n.2210, 4 Mar. 1873.]

 

Em abril de 1873, uma nota sobre a linha férrea descrevis Dr. Reichert como "comendador":


[CORREIO PAULISTANO, n.4991, 24 Abr. 1873.]

 

Em agosto de 1873, ampliava sua base de interesse de investimento:


[DIARIO DE S.PAULO, n.2282, 1 Jun. 1873.]

 

Em 1873, de acordo com o Almanak da Provincia de São Paulo, seu endereço era Rua da Imperatriz, 33 e no final do ano, foi publicado no Correio Paulistano dados sobre a coleta de impostos, incluindo o nome de Reichert e o valor da tributação:


[CORREIO PAULISTANO, n.5189, 27 Dez. 1873.]

 

Em fevereiro de 1874, Reichert publicava uma carta favorável à imigração para o Brasil:


[CORREIO PAULISTANO, n.5313, 3 Jun. 1874.]

 

Em março de 1874, sua casa bancária anunciava o interesse nas ações da Companhia Sorocabana e em dezembro, nas ações da Estrada de Ferro do Norte:


[CORREIO PAULISTANO, n.5260, 27 Mar. 1874.]

[CORREIO PAULISTANO, n.5471, 16 Dez. 1874.]

 

Os serviços bancários continuavam funcionando, duas décadas após sua inauguração, oferecendo seus serviços para os interessados em anúncios publicados nos periódicos paulistas:

"CASA BANCÁRIA
DO DR.
THEODORO REICHERT

33 RUA DO ROZARIO 33

Continua a fazer operações bancarias, desconta lettras com duas firmas, dá dinheiro a premio sob garantia de apolices, acções de companhias de estrada de ferro e abre contas correntes com garantias.

Recebe dinheiro a premio por lettras e com aviso prévio de 30, 60 e 90 dias, pagamento o premio conforme a tabella da casa.

São Paulo, 24 de Novembro de 1875.

Dr. Theodoro Reichert"

[LISBOA, José M., MARQUES, Abilio, TAQUES, J. Almanach Litterario Paulista para 1876. São Paulo: Typographia da Província de São Paulo, 1875.]
 

[DIARIO DE S.PAULO, n.2866, 2 Jun. 1875.]

 

Segundo Flávio Azevedo Marques Saes, em "Crédito e bancos no desenvolvimento da economia paulista - 1850 - 1930", a casa bancária de Reichert

"Era voltada à população da cidade de São Paulo. Tudo indica tratar-se de coleta de pequenas poupanças individuais, cuja clientela se constituía provavalemente pela classe média e pelo pequeno comércio da capital"

[SAES, Flávio Azevedo Marques. Crédito e bancos no desenvolvimento da economia paulista - 1850 - 1930. São Paulo: IPE/USP, 1983, p.74-75. Apud. OLIVEIRA, Maria Luiza Ferreira. Entre a casa e o armazém: relações sociais e experiência da urbanização. São Paulo, 1850-1900. São Paulo: Alameda, 2005, p.157.]

 

Em agosto de 1876, Reiche" constava na "Lista geral dos cidadãos da parochia da Sé, qualificados votantes pela junta municipal em sua 1a. reunião em 1876". A descrição que acompanhava seu nome era:

"Theòdoro Reichert (doutor), 60 annos, viuvo, capitalista, sabe lêr, elegive, rua da Imperatriz, 5:000 de rendimento."

[DIARIO DE S.PAULO, n.3211, 19 Ago. 1876.]

 


[LISBOA, José M. Almanach Litterario Paulista para 1877. São Paulo: Typographia da Província, 1876.]

 

De intermediário de vendas de vinho, Reichert tornava-se fabricante:


[DIARIO DE S.PAULO, n.3273, 4 Nov. 1876.]

 

Janeiro de 1877, a publicação de seu anúncio padrão, republicado em dez edições do Diário de S.Paulo:


[DIARIO DE S.PAULO, n.3325, 9 Jan. 1877.]

 

Em maio de 1877, a câmara municipal nomeou comissões em algumas das ruas da cidade para coletar assinaturas voltadas para as celebrações da inauguração da Estrada de Ferro do Norte; o Dr. Reichert fazia parte do grupo responsável pela Rua da Imperatriz. No mesmo mês, Reichert também assumiu o posto de juiz de paz:


[DIARIO DE S.PAULO, n.3430, 24 Mai. 1877.]

 

Em junho de 1877, Reichert adquiriu 50 ações da Companhia Cantareira e Esgotos, durante a primeira reunião organizada para a criação do empreendimento.


[LISBOA, José M. Almanach Litterario Paulista para 1878. São Paulo: Typographia da Província de São Paulo, 1877.]

 

Em janeiro de 1878, o tradicional anúncio de sua casa bancária era novamente publicado:


[DIARIO DE S.PAULO, n.3610, 1 Jan. 1878.]

 

De acordo com o Indicador de São Paulo: administrativo, judicial, industrial, profissional e comercial para o ano de 1878, o Dr. Reichert fazia parte da diretoria da Associação Auxiliadora de Colonização e Imigração e Colonização; era juiz de paz do Distrito Norte da Sé; possuía uma casa bancária; era capitalista, proprietário de prédios acima de 15 contos e possuía uma fábrica de vinho.


[JORNAL DA TARDE, n.57, 1 Jan. 1879.]

 


[LISBOA, José M. Almanach Litterario Paulista para 1880. São Paulo: Typographia da Província de São Paulo, 1879.]

 

Em um anúncio republicado, várias vezes, nas edições do Correio Paulistano durante o ano de 1880, sua casa bancária anunciava ao público - a data mencionada no anúncio foi 1879, porém, provavelmente, trata-se de um erro de impressão:

"Casa Bancaria

DO

Dr. Theodoro Reichert

Entrando esta casa no 17o anno de existencia, continua a descontar lettras com duas firmas, dar dinheiro a premio sob garantia de titulos commerciaes, apolices da divida publica, acções de estradas de ferro, ouro e prata cunhados, abre contas correntes caucionadas e dá dinheiro sob hypothecas.

RECEBE DINHEIRO A PREMIO COM AS SEGUINTES TAXAS:

Pagável á vista - 5% ao anno
Com aviso prévio de 30 dias - 6 % ao anno
A prazo de 6 mezes - 7% ao anno
A prazo de 1 anno - 8% ao anno

S.Paulo, 1o. de janeiro de 1879."

[CORREIO PAULISTANO, n.6932, 1 Jan. 1880.]

 

Janeiro de 1881:

"Casa Bancaria

DO

Dr. Theodoro Reichert

Entrando esta casa no 18o anno de existencia, continua a descontar lettras com duas firmas, dar dinheiro a premio com garantia de titulos commerciaes, acções de estradas de ferro, hypothecas e abre contas correntes caucionadas.

RECEBE DINHEIRO A PREMIO COM AS SEGUINTES TAXAS:

Pagável á vista - 5% ao anno
Com aviso prévio de 30 dias - 6 % ao anno
A prazo de 6 mezes - 7% ao anno
A prazo de 1 anno - 8% ao anno

S.Paulo, 1o. de janeiro de 1881."

[CORREIO PAULISTANO, n.7232, 8 Jan. 1881.]

 

Em agosto de 1881, Reichert anunciava a mudança de endereço:

"Banco Reichert

Mudou-se para a rua do Commercio n. 2 sobrado, onde continua as transacções bancarias de costume e recebe dinheiro com as seguintes taxas:

Pagável á vista - 5% ao anno
Com aviso prévio de 30 dias - 6 % ao anno
A prazo de 6 mezes - 7% ao anno
A prazo de 1 anno - 8% ao anno"

[CORREIO PAULISTANO, n.7411, 20 Ago. 1881.]

 

Em 1882, os conteúdos anunciados sofreram pequenas alterações:

"Banco Reichert

Entrando esse banco no 19o. anno de sua existencia, continua a descontar letras com duas firmas, a dar dinheiro sob hypothecas e a abrir contas correntes garantidas com acções da estrada de ferro, da Cantareira, letrasendossadas, contas assignadas e valores mercantis.

Recebe dinheiro com a seguinte taxa:

Pagável á vista - 5% ao anno
Com aviso prévio de 30 dias - 6 % ao anno
A prazo de 6 mezes - 7% ao anno
A prazo de 1 anno - 8% ao anno

S.Paulo, 1o. de Janeiro de 1882."

[CORREIO PAULISTANO, n.7533, 15 Jan. 1882.]

 

Em sua pesquisa sobre os imigrantes alemães que se estabeleceram em São Paulo, Silvia Cristina Lamberti Siriani, nos conta que Reichert nasceu em Boreck (Prússia) em 22 de dezembro de 1824. Imigrou para o Brasil na década de 1850 e casou-se com Paula Peixoto Gomide, com quem teve sete filhos, de acordo com a "Genealogia Paulistana", de Luiz Gonzaga da Silva Leme:


[CORREIO PAULISTANO, n.6593, 10 Nov. 1878.]

[CORREIO PAULISTANO, n.6781, 3 Jul. 1879.]

 

Reichert vinha de uma família burguesa, o que possibilitou o seu acesso à uma boa educação em seu país de origem e, segundo Lamberti Siriani, chegou ao Brasil com recursos suficientes para usufruir de uma vida confortável no país. Além da medicina, durante as décadas de 1850 e 1870, exerceu atividades relacionadas com a compra e venda de escravos (há várias escrituras com seu nome como parte interessada):

"Observou-se que o Dr. Reichert tinha predileção por escravos adoentados. Então, adquiria-os, tratava-os e curava-os e, após estarem saudáveis, os escravos que haviam sido comprados por baixos valores, eram revendidos por seus reais valores, ou então alugados. Existem mais de vinte transações como estas registradas nos livros de escrituras do 2o. Cartório da Capital, existentes na Divisão de Arquivo do Estado de São Paulo."

[SIRIANI, Silvia Cristina Lambert. Uma São Paulo Alemã: vida cotidiana dos imigrantes germânicos na Região da capital (1827-1889). São Paulo: Imesp, 2003, p126-127.]

 

Suas atividades bancárias e no comércio de escravos eram exercidas, paralelamente, com sua atividade médica. Seu consultório funcionou por mais de 40 anos na cidade. Na década de 1860, junto com Frederico Borghoff, trabalhou gratuitamente para o Governo da Provícia de São Paulo, em campanhas de vacinação contra as epidemias de bexiga, constantes entre a população na época - notas publicadas em periódicos do período apresentados nos parágrafos acima.

Além de atender pacientes, negociar escravos, emprestar dinheiro, Reichert tornou-se proprietário da Fazenda Tremembé, onde cultivava uvas e produzia vinhos. As garrafas eram vendidas no "escritório" da Rua do Commérico 2 - sobrado (onde também funcionou o Banco Reichert). Observação: em tempos comércio eletrônico, é comum ver nas páginas dos produtos, comentários, opiniões dos consumidores; porém, como pode ver no anúncio abaixo, isso não é "uma novidade da era da internet", Reichert em 1882, já utilizava os depoimentos de seus "consumidores" como ferramente de comunicação publicitária:

 

[CORREIO PAULISTANO, n.7653, 8 Mai. 1882.]

 

Em junho de 1882, Reichert constava na lista de doadores para as obras do novo Hospital da Santa Casa, no bairro do Arouche - com doação de 500$000

Janeiro de 1883 - provavelmente, a indicação do ano de 1882 foi um erro de impressão - o tradicional anúncio do "Banco Reichert":


[CORREIO PAULISTANO, n.7881, 3 Jan. 1883.]

 

Curiosidade: em 24 de junho de 1883, o Correio Paulistano publicou uma pequena nota, com o título "Multa", no qual informava aos leitores que o Dr. Reichert foi multado "por deitar na rua constantemente aguas sujas".

 


[MOURA, Francisco Ignacio Xavier de Assis (org.). Almanach Administrativo, Commercial e Industrial da Provincia de São Paulo para o anno bissexto de 1884. São Paulo: Editores Proprietários Jorge Seckler & Cia., 1883.]

 

Janeiro de 1884:


[CORREIO PAULISTANO, n.8228, 19 Jan. 1884.]

 

Em 26 de março de 1884, Theodor Reichert publicou no Correio Paulistano:

"Ao Público.

No correr de quase 30 annos adquiri uma fortuna maior que milionária, tendo negociado, sempre, com toda prudência tanto que meu activo é de 1:500:000$000, contra um passivo bancário de 400:000$000, mais ou menos. Mas, acontece que exigências repentinas de quantias avultadas, sem eu ter tempo de as recolher dos meus devedores, me obrigam a suspender meus pagamentos momentaneamente, como único recurso para sahir desta difficuldade de momento.

São Paulo, 23 de março de 1884

Dr. Theodoro Reichert."

[CORREIO PAULISTANO, 26 de março de 1884. Instituto Martius-Stade, Pasta GIVb, Doc no.: 369. Apud. SIRIANI, Silvia Cristina Lambert. Uma São Paulo Alemã: vida cotidiana dos imigrantes germânicos na Região da capital (1827-1889). São Paulo: Imesp, 2003, p126-127.]

 




[CORREIO PAULISTANO, n.8284, 29 Mar. 1884.]

 

Em dezembro de 1884, O Diário Mercantil comprou o edifício na Rua do Commercio - número 2 -, onde funcionou a casa bancária de Reichert.

No ano seguinte, em 6 de janeiro de 1885, o Correio Paulistano publicou nota informando sobre uma reunião que seria realizada no dia seguinte (7 de janeiro) com os credores da massa falida do Dr. Theorodo Reichert. No mês seguinte foi publicado que os responsáveis pela administração da massa falida aguardavam propostas para a "arrematação da actual colheita de uvas da Fazenda Tremembé" e que tais propostas seriam aberta em 21 de fevereiro:


[CORREIO PAULISTANO, n.8548, 17 Fev. 1885.]

 

Ainda em fevereiro, foram publicados no jornal dois anúncios: a venda de uvas, tanto de pequenas como de grandes quantidades (e no caso de grandes quantidades, seriam oferecidos bons descontos nos preços) da Fazenda Tremembé e que os administradores aguardavam propostas para vendas de vinhos produzidos pela mesma fazenda:


[CORREIO PAULISTANO, n.8552, 22 Fev. 1885.]

 

Meses depois, em maio, foi anúnciado a venda da Fazenda Tremembé, com sua plantação de uva, fábrica de vinhos e que poderiam ser incluídos no negócio o gado e os carros (carroças) ou estes dois últimos bens poderiam ser negociados separadamente:


[CORREIO PAULISTANO, n.8616, 12 Mai. 1885.]

 

Em setembro de 1885 foi publicada uma nota com reclamações sobre o andamento da administração da massa falida do Banco Reichert:

"Massa fallida do Dr. Reichert

São decorridos 18 mezes depois da funesta quebra do dr. Reichert, que arrastou á miseria a tantas familias, e até hoje os credores estão na ignorancia do estado em que se acha a liquidação da massa. A morosidade com que os administradores tem empregado nessa commissão resulta prejuiso aos credores, e ainda mais nos consta que ate o presente não se tem promovido a cobrança dos devedores da referida massa.

Se aos credores não ha esperança de receber qualquer insignificante rateio, decidam isso logo e tirem do estado de incertesa em que elles vivem.

São Paulo, 24 de setembro de 1885."

[CORREIO PAULISTANO, n.8727, 25 Set. 1885.]

 

Em outubro de 1885, os administradores da massa falida do banco, publicaram um anúncio convocando os devedores do banco a quitarem seus debitos, lembrando que esta seria a melhor opção, em detrimento do emprego de meios judiciais para a cobrança de tais valores:


[CORREIO PAULISTANO, n.8741, 11 Out. 1885.]

 

Dois anos após o fechamento do banco, em março de 1886, ainda existiam pendências não resolvidas:

"Banco Reichert

Dous annos são decorridos depois da fallencia do banco Reichert. Nomeou-se administradores da massa o até hoje não sabem os credores e que elles tem feito para final liquidação. So os administradores por seus muito afazeres não tem podido dar conta da commissão que se lhes encarregou, que declarem a fim de se convocar uma nova reunião, e requerer-se ao juiz do commercio o que convier, pois que tal demora não sò é prejudicial aos credores como tambem aos devedores."

[CORREIO PAULISTANO, n.8864, 13 Mar. 1886.]

 

Em novembro de 1886, o nome de Theodoro Reichert aparece como um dos eleitores alistados na Comarca de São Paulo e sua profissão descrita como "empregado pub." - provavelmente "empregado público".

No Almanach Administrativo, Commercial e Industrial da Provincia de São Paulo para o anno bissexto de 1888, Reichert constava como "médico".

Em março de 1893, Dr. Reichert foi convidado pela direção do Instituto Vaccinogenico, em conjunto com Dr. Marinno Costa, para participar da elaboração do projeto de regulamentação da vacinação obrigatória.

Em janeiro de 1897, o consultório-residência do Dr. Reichert estava localizado no seguinte endereço:


[CORREIO PAULISTANO, n.12092, 20 Jan. 1897.]

 

Entre outubro de 1897 e julho de 1898, o endereço anunciado do Dr. Reichert era - notas sobre o seu funeral mencionam o mesmo, assim sendo, provavelmente, este foi o último local de seu consultório em São Paulo:


[A NAÇÃO: ORGÃO DO PARTIDO REPUBLICANO FEDERAL, n.258, 18 Abr. 1898 e CORREIO PAULISTANO, n.12557, 9 Jul. 1898.]

 

Dr. Theodoro Reichert faleceu no dia 14 de novembro de 1898 (74 anos). Em nota em sua homenagem, além de sua casa bancária e sua atuação como médico, foi mencionado outro feito do médico: a fundação da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo.


[CORREIO PAULISTANO, n.12671, 20 Nov. 1898.]

 

 

referência bibliográficas

ALMANAK - ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DA PROVÍNCIA DE S.PAULO PARA O ANNO DE 1857. Edição fac-similar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado / Arquivo do Estado, 1983.

A NAÇÃO: ORGÃO DO PARTIDO REPUBLICANO FEDERAL, n.258, 18 Abr. 1898

CORREIO PAULISTANO, n.354, 11 Jan. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.447, 19 Ago. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.464, 5 Nov. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.468, 19 Nov. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.472, 3 Dez. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.477, 20 Dez. 1856.
CORREIO PAULISTANO, n.483, 9 Jan. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.484, 10 Jan. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.502, 3 Mar. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.507, 10 Mar. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.527, 3 Abr. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.556, 27 Mai. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.573, 1 Ago. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.598, 18 Nov. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.608, 3 Dez. 1857.
CORREIO PAULISTANO, n.634, 5 Mar. 1858.
CORREIO PAULISTANO, n.683, 6 Mai. 1858.
CORREIO PAULISTANO, n.685, 8 Mai. 1858.
CORREIO PAULISTANO, n.707, 22 Jun. 1858.
CORREIO PAULISTANO, n.751, 16 Set. 1858.
CORREIO PAULISTANO, n.794, 14 Nov. 1858.
CORREIO PAULISTANO, n.834, 5 Jan. 1859.
CORREIO PAULISTANO, n.911, 10 Abr. 1859.
CORREIO PAULISTANO, n.1013, 24 Ago. 1859.
CORREIO PAULISTANO, n.1054, 15 Out. 1859.
CORREIO PAULISTANO, n.1059, 24 Out. 1859.
CORREIO PAULISTANO, n.1882, 15 Ago. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.1983, 16 Dez. 1862.
CORREIO PAULISTANO, n.2002, 10 Jan. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2077, 16 Abr. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2289, 31 Dez. 1863.
CORREIO PAULISTANO, n.2294, 8 Jan. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2338, 3 Mar. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2415, 7 Jun. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2452, 22 Jul. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2457, 28 Jul. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2493, 10 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2507, 27 Set. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2529, 25 Out. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2541, 9 Nov. 1864.
CORREIO PAULISTANO, n.2587, 5 Jan. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2719, 17 Jun. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2753, 30 Jul. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2779, 31 Ago. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2814, 13 Out. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.2821, 21 Out. 1865.
CORREIO PAULISTANO, n.3101, 25 Set. 1866.
CORREIO PAULISTANO, n.3142, 14 Nov. 1866.
CORREIO PAULISTANO, n.3294, 22 Mai. 1867.
CORREIO PAULISTANO, n.3309, 9 Jun. 1867.
CORREIO PAULISTANO, n.3310, 11 Jun. 1867.
CORREIO PAULISTANO, n.3321, 26 Jun. 1867.
CORREIO PAULISTANO, n.3471, 24 Dez. 1867.
CORREIO PAULISTANO, n.3810, 25 Fev. 1869.
CORREIO PAULISTANO, n.3811, 26 Fev. 1869.
CORREIO PAULISTANO, n.3883, 27 Mai. 1869.
CORREIO PAULISTANO, n.4519, 26 Ago. 1871.
CORREIO PAULISTANO, n.4564, 25 Out. 1871.
CORREIO PAULISTANO, n.4729, 22 Mai. 1872.
CORREIO PAULISTANO, n.4991, 24 Abr. 1873.
CORREIO PAULISTANO, n.5189, 27 Dez. 1873.
CORREIO PAULISTANO, n.5260, 27 Mar. 1874.
CORREIO PAULISTANO, n.5313, 3 Jun. 1874.
CORREIO PAULISTANO, n.5471, 16 Dez. 1874.
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CORREIO PAULISTANO, n.6781, 3 Jul. 1879.
CORREIO PAULISTANO, n.6932, 1 Jan. 1880.
CORREIO PAULISTANO, n.7232, 8 Jan. 1881.
CORREIO PAULISTANO, n.7411, 20 Ago. 1881.
CORREIO PAULISTANO, n.7411, 20 Ago. 1881.
CORREIO PAULISTANO, n.7653, 8 Mai. 1882.
CORREIO PAULISTANO, n.7679, 13 Jun. 1882.
CORREIO PAULISTANO, n.7881, 3 Jan. 1883.
CORREIO PAULISTANO, n.8049, 24 Jun. 1883.
CORREIO PAULISTANO, n.8099, 15 Ago. 1883.
CORREIO PAULISTANO, n.8228, 19 Jan. 1884.
CORREIO PAULISTANO, n.8284, 29 Mar. 1884.
CORREIO PAULISTANO, n.8459, 28 Dez. 1884.
CORREIO PAULISTANO, n.8515, 6 Jan. 1885.
CORREIO PAULISTANO, n.8548, 17 Fev. 1885.
CORREIO PAULISTANO, n.8552, 22 Fev. 1885.
CORREIO PAULISTANO, n.8616, 12 Mai. 1885.
CORREIO PAULISTANO, n.8727, 25 Set. 1885.
CORREIO PAULISTANO, n.8741, 11 Out. 1885.
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CORREIO PAULISTANO, n.12671, 20 Nov. 1898.

DIÁRIO DE S.PAULO, n.28, 2 Set. 1865.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.46, 26 Set. 1865.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.61, 13 Out. 1865.
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DIÁRIO DE S.PAULO, n.696, 12 Dez. 1867.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.701, 18 Dez. 1867.
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DIÁRIO DE S.PAULO, n.738, 1 Fev. 1868.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.764, 3 Mar. 1868.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.1038, 14 Fev. 1869.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.943, 21 Fev. 1869.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.1086, 16 Abr. 1869.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.1135, 15 Jun. 1869.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.1151, 6 Jul. 1869.
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DIÁRIO DE S.PAULO, n.1937, 2 Abr. 1872.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.1970, 11 Mai. 1872.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.1983, 26 Mai. 1872.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.2017, 9 Jul. 1872.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.2210, 4 Mar. 1873.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.2282, 1 Jun. 1873.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.2866, 2 Jun. 1875.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.3211, 19 Ago. 1876.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.3273, 4 Nov. 1876.
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DIÁRIO DE S.PAULO, n.3417, 8 Mai. 1877.
DIÁRIO DE S.PAULO, n.3430, 24 Mai. 1877.
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MOURA, Francisco Ignacio Xavier de Assis (org.). Almanach Administrativo, Commercial e Industrial da Provincia de São Paulo para o anno bissexto de 1884. São Paulo: Editores Proprietários Jorge Seckler & Cia., 1883.

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SAES, Flávio Azevedo Marques. Crédito e bancos no desenvolvimento da economia paulista - 1850 - 1930. São Paulo: IPE/USP, 1983, p.74-75. Apud. OLIVEIRA, Maria Luiza Ferreira. Entre a casa e o armazém: relações sociais e experiência da urbanização. São Paulo, 1850-1900. São Paulo: Alameda, 2005.

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SIRIANI, Silvia Cristina Lambert. Uma São Paulo Alemã: vida cotidiana dos imigrantes germânicos na Região da capital (1827-1889). São Paulo: Imesp, 2003.

 

 

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